O ideal é oferecer ao bebê uma alimentação variada e rica em nutrientes, tanto macro (proteínas, carboidratos e gorduras) quanto micro (ferro, zinco e vitaminas). Para tanto, é preciso unir representantes dos quatro grupos alimentares principais: hortaliças e frutas, carnes e ovos, cereais e tubérculos e grãos.
Não é recomendável bater os alimentos no liquidificador para não deixar a comida muito fina nem misturar os grupos para permitir que o bebê experimente novas texturas e sabores separadamente, aprendendo, assim, a mastigar cada grupo alimentar. É fundamental que ele saiba discriminar o sabor dos alimentos e os movimentos de mastigação.
A composição de todos esses grupos é o que vai permitir que o bebê tenha energia, proteínas, vitaminas e sais minerais necessários para um crescimento adequado. Até o 8º mês, é preciso introduzir alimentos como ovos, peixes e glúten para criar tolerância e evitar possíveis alergias.
Até os 2 anos, é importante evitar itens como frituras, enlatados, embutidos, refrigerantes, café, salgadinhos, balas e açúcar adicionado nos alimentos. O sal deve ser usado com moderação, o mínimo possível. Para temperar, a dica é utilizar ingredientes como salsinha e cebolinha e, mesmo nesses casos, sem exagero: o tempero deve ser leve. Quando precisar usar óleo, recomendam-se os vegetais, como óleo de canola, soja ou milho, mas também sempre em pequena quantidade. Por fim, priorize sempre alimentos frescos, ou seja, evite congelados e processados.
Em caso de algum sintoma fora do normal após o consumo de determinado alimento, como alergias e diarreias, é fundamental procurar um pediatra para orientar a melhor conduta a seguir.